sexta-feira, 29 de junho de 2007

Martin Kovalik

Nascido em 1970 na Républica Checa, Martin Kovalik é cada vez mais reconhecido no mundo da fotografia pela exploração do corpo feminino. Com fotografias eróticas chega a ser julgado por muitos como pornográficas (injustamente, no que toca à minha opinião). Usa muitas vezes a fotografia a preto e branco com detalhes a cores.

Aqui vão algumas das fotos mais conhecidas deste fotografo:





Mais fotos deste artista serão encontradas aqui

Festival Mestiço (2ª edição)

Do reggae ao hip-hop, sem esquecer o afro-beat, ragga, electro, africana e roots, o Festival Mestiço traçou um itinerário que percorreu a América do Sul, Europa de Leste, África e Península Ibérica, contando com mais de 10 concertos ao vivo e vários convidados especiais.


Sendo a Casa da Música no Porto a anfitriã entre 7, 8 e 9 de Junho desta segunda edição do Festival Mestiço, infelizmente apenas tive a oportunidade de ir ao ultimo dia. Neste ultimo dia actuaram Chambao (principal motivo da minha ida), Fernanda Abreu e Nakobeta, Puto português, Gata Agressiva.

Quando entrei no recinto ja havia começado o concerto de Chambao, o som melodioso de Maria del Mar Rodriguez ja se ouvia desde o elevador apesar da sonoridade do espaço não ser a melhor para aquele género musical. Na estreia desta banda de Málaga (Andaluzia, Espanha) em território Português, mostraram todo o seu valor tocando várias músicas da sua discografia, essencialmente do mais aclamado e recente "Pokito a Poko". Para delirio de varias dezenas de estudantes Erasmus espanhois que lá se encontravam, o concerto acabou com a música mais conhecida "Ahi estas tu" do album "Endorfinas en la mente". Uma coisa que achei interessante foi a maneira descontraida que estava no palco, descalça, dançando como se ouvisse as musicas que cantava pela primeira vez. Para quem gosta de Flamenco chill, recomendo vivamente.

Após um intervalo de cerca de 15 minutos, entrou em palco Fernanda Abreu. Com um capuz prateado, óculos de sol e punhos em riste, entrou como uma lutadora de boxe num ringue dando a entender que ia arrasar tudo. E arrasou. Provou, durante uma hora e meia de sensual rebeldia , porque lhe pertence o título "imperatriz do funk". Cantando desde músicas conhecidas do seu albúm a outras mais conhecidas do publico português pela repetição nas pistas de dança nacionais, originais de outros. Pessoalmente o Funk não é um estilo musical que me entusiasme muito, mas tenho que admitir que esta mulher conseguiu fazer com que eu não só abanasse o pézinho, como ainda fiz uns movimentos de anca. Ninguém diria que tem 45 anos já.


Já com os pés cansados depois da energia dos concertos anteriores, resistimos a ficar para ouvir Nakobeta, Puto Português e Gata Agressiva. A sala ficou ligeiramente mais escura, não fosse um grupo de Kuduro. Ainda tentei apreciar o género musical mas, talvez o cansaço ou mesmo a falta de jeito dos interpretes me fizeram desistir passados uns 15 minutos. Valeu a risada geral da plateia, após uma dança mais "Agressiva" da Gata, que fez saltar uma mama para fora do seu bikini azul, enquanto ela sem dar por nada continuava. Pouco tenho mais a acrescentar deste ultimo, a não ser que saí da casa da música com uma "ligeira" dor de cabeça.

Filme da Semana #1

Filme galardoado com o Palma de Ouro, retrata a relação entre um jovem deliquente sem amigos (apenas cúmplices) com uma rapariga regressada a casa após o nascimento do seu filho. Ambos vivem uma relação imatura, a constante postura de Bruno de pedido de desculpas, encontra em Sonia uma receptividade de quem quer muito ser amada e que, por isso, tudo aceita. Mas a cega confiança que Sonia deposita nele é destruída, num misto de incompreensão e raiva, com o desaparecimento de Jimmy (seu filho).

Um filme simples, que trata uma realidade muito bem presente no nosso dia a dia

Realização: Jean-Pierre e Luc Dardenne.
Elenco: Jérémie Renier, Déborah François, Jérémie Segard, Fabrizio Rongione, Olivier Gourmet, Stéphane Bissot, Mireille Bailly.
Nacionalidade: Bélgica / França, 2005.
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=HunOx8ZKj78

..Afinal os Onda Choc não morreram..



... Mas deviam...

Conversa #2

N - Eu nunca achei que eu e ela ficariamos juntos para sempre (...) Sempre pensei que iria aparecer alguma coisa que nos separasse (...) Eu só não queria que fosse eu (...) Não imaginas o tempo que perdi a pensar «Por favor que não seja eu a fazer merda».

C - E não foste tu...

N - Não? (....) Bom para mim (....)

Nan Goldin

Nan Goldin é actualmente uma das fotógrafas contemporâneas mais conhecidas mundialmente. O trabalho parte da sua experiência pessoal. Fotografias que revelam sem tabus as suas amizades e amores assim como a sua solidão e fragilidade. Imagens extremamente pessoais que reflectem grande força emocional e visual.

Tem como uma das suas principais obras The Ballad of Sexual Dependency onde intengram entre outras imagens: Suzanne in the green bathroom, Pergamon Museum, East Berlin (1984), Brian’s Face (1984) ou Nan one month after being battered (1984). The Ballad é uma história que demonstra a grande força dos laços íntimos que unem os seres humanos para além da morte.
Actualmente vive e trabalha entre Paris e Nova Iorque. Apesar de continuar a fotografar os seus amigos de há trinta anos, actualmente interessa-se mais por cenas ao ar livre, as naturezas mortas e paisagens em que a presença humana chega mesmo a desaparecer.
A obra de Nan Goldin goza actualmente de fama internacional. Consagrada em 1996 com uma exposição retrospectiva celebrada no Whitney Museum of American Art de Nova Iorque Goldin faz parte do panteão da fotografia moderna e contemporânea, exercendo uma considerável influência em toda a nova geração de fotógrafos.

Aqui estão algumas das suas fotografias:





Para quem tiver interessado em mais fotografias carregue aqui

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Oeiras Alive'07













Após 3h30 de dormência traseira no autocarro, a caminho da capital, chegar ao recinto foi a primeira vitória entre várias que já ansiava há varios meses. Depois de passarmos pelos seguranças a muito custo (ou até não, tendo em conta as coisas que levávamos até tivemos sorte), quis absorver tudo o que me rodeava de forma a nunca esquecer aquela noite.

Com gravilha e areia a servir de pavimento, o espaço do Oeiras Alive dividia-se em dois: De um lado encontrava-se o palco principal e várias tendas (Optimus, Worten, Sic Radical, Sagres etc) à sua volta, enquanto do outro lado encontrava-se o palco secundário com várias lojas artesanais (onde se vendia T-Shirts, bolsas, pins, entre outras coisas).

Depois de algumas voltas pelo recinto e já vestidos a preceito com as camisolas das nossas bandas favoritas, deslocamo-nos para a beira do palco principal pois dentro de minutos os Blasted Mechanism iriam actuar. Com um espectáculo memorável digno de uma banda de renome internacional, os Blasted fizeram o que lhes competia ao aquecer o publico para as bandas que lhes seguiriam, fazendo uma mistura de músicas do Sound in Light com outras de anteriores albuns, como "karkov", "I Believe", "Are you Ready" e "Sun Goes Down".




Depois foi a vez dos Linkin Park actuarem. Pessoalmente não sou grande fã, mas é uma banda que me faz recordar a minha pré-adolescência. O que se tornou bastante agradável ao ouvido mesmo com a quantidade de berros que o Chester Bennington deu em 3/4 do concerto ( Como raio consegue ele tar tanto tempo a gritar sem falhar a voz uma única vez?). Músicas como "In the End", "Crawling", "One Step Closer" e "Faint" fizeram enlouquecer os inumeros putos que se encontravam lá para ver esta banda.


Para o fim ficou o melhor ( claro que sou suspeito a falar ). De volta a Portugal menos de um ano após o último concerto por cá, os Pearl Jam trouxeram um alinhamento de best of e muito boa disposição. Vedder foi-se progressivamente libertando e acabou a ler vários pequenos discursos em português, enquanto bebia e fumava. A sequência «Corduroy», «Do the Evolution» e «Worldwide Suicide» serviu de arranque sôfrego ao concerto, mas os melhores momentos surgiriam mais à frente, à medida que o espectáculo ganhava corpo e calor.«Elderly Woman Behind the Counter at a Small Town», «State of Love and Trust» ou «Even Flow», provavelmente tocada pela milionésima vez mas ainda sem enfado, serviram de prova ao equilíbrio que os Pearl Jam lograram alcançar: o de continuar a ser uma banda de culto, ao mesmo tempo que se tornam “seguros”, institucionais, apelando a uma larga variedade de melómanos e gerações.Ao longo de duas horas, o “velho amigo” Eddie Vedder dedicou músicas a bebés («Given To Fly») e aos surfistas portugueses («Big Wave»), falou das raízes lusas do teclista havaiano e dirigiu um «que se foda» a Madrid. Para finalizar o concerto nada melhor que «Black» e «Yellow Ledbetter». Para recordar fica o momento em que Eddie desce para junto do publico com a garrafa de vinho que bebia, fala com um dos vários seguranças e pede-lhe que dê um pouco de vinho a todos os fãs que lá se encontravam junto às grades, em forma de reconhecimento.

Para fazer Download do concerto inteiro de Pearl Jam clique aqui ( Parte1 Parte2 Parte3 )

Sem duvida um festival para não esquecer.

Conversa #1

C - Triste, não é?
J - aham
C - É que tipo, tu não tiveste outra hipótese senão estar aqui, agora ele... está aqui mesmo porque quer.
(Pausa)
J - Vês.. estás a implicar de novo comigo.
C - Não. Eu estava a implicar com ele.
J - ... E comigo por tabela
C - Não se diz "Por Tabela"
J - Vês! Isso é implicar!
C - Eu não estava a implicar! Tava a provocar! É o meu estilo.. e tu estás a implicar com o meu estilo!
(Pausa)
... Risos ...

Falling Angels


The great below by Violator3
"it's a time for grwon up boys
to make a mess of prety things
to lose yourself and find
a peace in your good-bye
I lost my faith in you
to distant dreams of true
nothing here redemes me
no angels to release me"

Blogspot v2.0

Para todos os "fãs" do antigo blog, as minhas desculpas por ter resolvido acabar finalmente com ele. A verdade é que era um tipo de texto que não só já não me atraia como até já me repugnava. Então não querendo ser infiel ao que me tinha predisposto na abertura, decidi fechá-lo e começar um novo.

Aqui vou passar um bocado de mim e do que me rodeia , não contando a história da minha vida, que isso nem a mim interessa , mas sim através de acontecimentos aleatórios, fotografias (não necessariamente minhas), conversas, pensamentos, etc.

O meu nome é Carlos Sousa, tenho 20 anos, nascido e criado no Funchal e actualmente residente no Porto.