terça-feira, 30 de outubro de 2007

Conversa #7

(...)
F - Isto aqui não há luz ... por isso ... está escuro !
J - ?!
C - ?!
(risos)

_-_ _-_

N - Odeio ervilhas...
C - Mas porquê?
N - Porque não sabem a nada!
J - Yah... não têm gosto nenhum.
F - Então e a alface?
N - Alface sabe a ... folha.
F - Folha de quê?
N - De .. Alface.
(Risos)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

David Fonseca - Latada de Coimbra


Dia 26 de Outubro de 2007, foi dia de inicio de mais uma Latada em Coimbra. Ou uma mini-Queima das fitas tendo em conta o formato que se tem adaptado. Num espaço ligeiramente inferior a uma queima, os estudantes amontoavam-se à entrada já a entoar músicas praxisticas, gritos derivados já de algum grau de alcoolémia, o ambiente normal de uma época festiva. O numero de entradas pareceu reduzido para a quantidade de gente a tentar entrar, sendo também feito a conta-gotas a passagem pelos seguranças ( interessante o pormenor de darem mais atenção ao cartão de estudante, se era válido ou não, do que se transportavamos alguma granada, pistola ou corta-unhas connosco ).

Finalmente dentro do recinto.

As bandas de garagem tinham acabado de actuar, e David Fonseca já se preparava para entrar em palco. Várias centenas de pessoas aplaudiram efusivamente a sua chegada, fornecendo um espectaculo agradavel, relembrando-nos que continua vivo mesmo após dos Silence 4 (eu precisei de ser relembrado pelo menos). Não deixa aquele gostinho na boca que a sua antiga banda deixava (e que falta faz uma voz feminina ao lado da dele), mas é o suficiente para abanar o pezinho ao som das musicas e, para aqueles mais fanáticos (ou bebedos), dar um passinho de dança.

O alinhamento de “Dreams in colours” foi o mote da actuação, mas foram alguns dos temas mais antigos que fizeram a plateia cantar em uníssono. Mãos no ar e vozes sintonizadas em temas como “My Friends” e “Angel Song”, ainda do tempo do David Fonseca vocalista dos Silence4, ou “The 80’s”, “Who Are You” e “Someone That Cannot Love”, de trabalhos anteriores do artista já a solo. Para recordar fica ainda o remix feito por ele, de várias músicas disco do passado entre elas “Saturday Night”, “U Can’t Touch This” e “What is Love”.

Foi um bom espectaculo para uma Latada.

sábado, 20 de outubro de 2007

Chris Cunningham


Nascido em 1970 em Reading, Inglaterra. Iniciou a sua carreira como técnico de efeitos especiais, mas após algumas prestações em filmes como Alien 3, dedicou-se inteiramente ao mundo dos videoclipes. Desde então dirigiu vários videos, passando pelo drum n' bass de Squarepusher, Autechre e Aphex Twin, indo pelo trip hop de Portishead chegando até a outros sons como os de Madonna ou Bjork. Nomeado desde então para vários prémios é um dos mais promissores cineastas. Esperemos que não demore muito a se aventurar nas longas-metragens.
Para já contentamo-nos (e já dá para encher a barriga) com estas obras primas:

Videoclips:
Bjork - All is Full of Love
Leftfield feat. Africa Bambaata - Africa Shox
Aphex Twin - Come to daddy
Portishead - Only You
Autechre - Second bad Vilbel

Anúncios de Televisão:
BMW
PSP
Video Instalação:
Flex (Original)
Flex (Alterado)

Aconselho a verem o Flex pelo menos, que na minha opinião está simplesmente fenomenal. Pena que não tenha encontrado a versão de 17 minutos, mas esta de 3min já da para matar a curiosidade e mostrar a arte deste senhor.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Lee Konitz - Casa da Música

No dia 11 de Outubro de 2007 a Casa da Música acolheu o veterano saxofonista-alto, um dos mais importantes das últimas seis décadas do Jazz, Lee Konitz. Recriando o memorável concerto dado no passado mês de Junho em Nova Iorque, no Carnegie Hall, com a Orquestra de Jazz de Matosinhos.

Com pouco mais de 100 pessoas na sala principal para assistir ao concerto, na maioria gente de com idades superiores a 30 anos, julguei que o concerto iria decorrer normalmente sem incidentes. O velho que se sentou ao meu lado fez-me mudar de ideias logo nos primeiros 5 minutos, quando se ouviu o seu toque polifonico ridiculo mesmo depois de ter sido dado um aviso pouco tempo antes. Mas mais ridiculo que o seu toque, foi o facto que, mesmo depois do olhar reprovador do trompetista para o homem, ele ainda tentou atender o telemovel, só desistindo da ideia após uma cotovelada da mulher. Felizmente o concerto teve mais para oferecer e a boa disposição da banda contagiou todos na bancada.

A primeira parte do concerto ficou a cargo do grupo de Konitz, que integra o guitarrista Português André Fernandes, com direcção a cargo de Ohad Talmor. A OJM preencheu a segunda parte do espectáculo, interpretando temas da autoria de Konitz e Talmor que integram o disco "Portology", editado em 2006 no âmbito dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.

Por feliz coincidência, o concerto do Porto aconteceu dois dias antes da data em que Lee Konitz, uma das lendas vivas do Jazz, perfez 80 anos de vida, funcionando como merecida homenagem a um dos companheiros de Miles Davis na gravação do histórico disco Birth of the Cool.
Infelizmente não é permitido fazer qualquer tipo de gravação de imagem na Casa da Música, mas ao pesquisar no youtube encontrei estas autênticas reliquias:

high pitched



Faz-me lembrar alguém...
( Scrubs S02E04 )

segunda-feira, 8 de outubro de 2007


"Os Fantasmas existem. E quem disser o contrário está enganado. Não falo de uma "aparência imaterial" de uma figura humana já falecida (apesar de não desacreditar totalmente dessa possibilidade), mas sim de sombras que nos acompanham constantemente no nosso dia-a-dia. Sombras do passado de vivências já mortas, de pessoas já ultrapassadas, de acontecimentos esquecidos. Talvez seja mais comparado ao Poltergeist pela forma como às vezes se manifesta. Sim, sem dúvida um Poltergeist. "


in My Personal Diary

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Casanova

Já ia em mais de um mês sem escrever nada por aqui. Tudo se deveu ao facto de só ter arranjado casa há poucos dias. E claro que arranjar casa é o começo de outro tipo de trabalho, arrumações etc. Portanto estes dias tenho andado mais que entretido...
Não é nenhum palácio, mas pelo menos microondas tem, maquina de lavar loiça, PS3, Tvcabo com todos os canais e ainda direito a empregada todas as semanas. (Ainda esboço um sorriso cada vez que penso nisso).
Mas não podia ser só coisas boas, o meu portátil finalmente deu de si, e foi a uma longa revisão. Por isso estes próximos dias devo voltar a ficar desaparecido. Prometo que quando voltar é de vez...


Daydreaming admiring being


Quietly, open the world


I hear the time of the starry sky


Turning over at midnight


Seen through me little glazed lane


A world in myself

Massive Attack - Coliseu do Porto

18.09.2007 - O dia já tinha começado mal. As aulas já estavam a começar a apertar e o meu SLB tinha acabado de ser derrotado em Milão para a Liga dos Campeões, mas mesmo com estes pontos negativos fui para o Coliseu do Porto entusiasmado com o que me esperava.
Era dia de concerto de Massive Attack uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos, e dia de preencher uma das minhas lacunas do meu primeiro ano aqui no Porto (Não fui ao concerto desse ano porque... nem sei). Entrei no recinto completamente lotado, ou pelo menos aparentava..., um ambiente muito agradavel e acolhedor entre os fãs que desde cedo começaram a aplaudir ainda antes da banda entrar em palco (Isto porque resolveram nos brindar com um atraso significativo). Já passavam das 22h quando finalmente começaram a actuar, num cenário idêntico ao de anos anteriores, uma parede panorâmica de 'leds' onde passavam vários números relacionados à guerra do Iraque, entre outros. Tudo começou com a «False Flags» na voz de 3D e os cinco músicos, depois foi a vez de entrar Daddy G para interpretar «Rising Son», saindo de seguida para deixar o palco para o muito aplaudido Horace Andy, que cantou «16 Seeter», o único tema novo apresentado pelos britânicos.
Depois desta introdução foi a vez de começar a tocar os sons mais apetecidos pelo publico, caso de «Karmacoma», «Butterfly Caught» na voz de Deborah Miller e «Teardrop» na voz de Elizabeth Frazer (uma das grandes expectativas da noite, mas infelizmente não foi como tava à espera. Como disse um amigo meu, a idade para uns trás qualidades, para outros faz perde-las). O Espectaculo manteve-se no mesmo ritmo com «Angel» a ser o pico do concerto, para mim pelo menos... Depois disso tornaram o concerto um bocado mais agressivo, felizmente... com músicas como «Inertia Creeps» e «Group Four» para finalizar.
Durou pouco mais de 1h30, longe das 3h prometidas em alguns sites que visitei sobre a banda, mas valeram a pena, mesmo com a desilusão que foi para a mim a Liz Frazer e o facto de não terem tocado a «Special Cases».

Alinhamento: False Flags, Rising Son, 16 Seeter, Karmacoma, Butterfly Caught, Hymn of the Big Wheel, Mezzanine, Teardrop, Angel, Future Proof, Safe From Arm, Inertia Creeps, Unfinished Sympathy e Group Four.
Videos: Teardrop , Angel